terça-feira, 11 de outubro de 2011

"Minha memória não é a melhor do mundo. Esqueço de nomes, rostos, fatos. Tem coisa que não sei se aconteceu ou se sonhei (...) Apesar de sofrer de Alzheimer paraguaio, quando eu quero eu faço. E acho que todo mundo é assim. Se eu quero eu ligo. Se eu quero eu beijo. Se eu quero eu falo. Vivo de acordo com o meu eu, eu, eu. Certo? E assim as pessoas ficam cada vez mais voltadas para o próprio umbigo, cada vez menos preocupadas com o outro. Por que pensar no outro se posso pensar em mim? (...) A vida é muito simples. Não é a falta de tempo que nos impede de fazer alguma coisa. Sei que nem sempre posso encontrar os amigos (mas posso ligar ou mandar uma mensagem ou uma carta ou um sinal de fumacinha). Sei que nem sempre posso fazer 40 minutos de esteira (mas posso subir até o oitavo andar de escada). Sei que nem sempre posso dizer eu te amo (mas posso escrever, cantar, deitar, rolar). Se a gente quer a gente faz. Não tem “se”, não tem “mas”, não tem nada que impeça você de fazer. Se um homem te quer ele demonstra. Se um homem te quer ele não vai ter medo de te apresentar para os amigos. Se um homem te quer ele não vai ter receio de ir na sua casa no domingo à tarde, quando toda a sua família está reunida na sala vendo o Faustão. Se um homem te quer ele vai assistir filmes de mulherzinha. Ele vai saber a marca de absorvente que você usa. Ele vai entender que a TPM deixa as mulheres malucas. E ele vai cuidar para não te deixar mais maluca ainda. Se um homem te quer ele te ouve. E te consola. E te dá apoio. E te dá conselho. Se um homem te quer ele não vai esquecer das coisas que são importantes para você. Se um homem te quer ele vai saber que você prefere Coca a Pepsi. Se um homem te quer ele vai entender que o seu não é sim. E que às vezes você é atrapalhada e fala o que não deve. Se um homem te quer ele não vai arrumar desculpas para não te ver. Se um homem te quer ele sabe exatamente o que te magoa. Se um homem te quer não vai te magoar de propósito. Se um homem te quer vai gostar de andar de mãos dadas, corpo colado, peito encostado. Se um homem te quer ele não vai mentir, enganar ou ferir. Se um homem te quer não tem ex que atrapalhe, não tem filho do primeiro casamento que separe, não tem amigo que afaste, não tem família que não goste. Se um homem te quer ele nunca vai fazer você se sentir um lixo de mulher."

(Clarissa Corrêa.)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Para quem você liga?

A gente não telefona para qualquer um quando o mundo desmorona

O telefone tocou logo cedo. Era a namorada, chorando. Tivera uma noite de sono ruim, chegara ao trabalho cansada e dera de cara com um problema sério, que parecia insolúvel. Bateu o desespero e ela ligou. Conversamos. Não havia o que fazer além de se acalmar e tentar resolver o caso. Disse isso a ela, juntei umas palavras de carinho e a ligação terminou de forma tranquila, uns minutos depois. Ela só precisava desabafar.

O significado dessa história cotidiana me parece da maior importância: é essencial ter alguém para quem ligar quando estamos aflitos, tristes ou perdidos. É fundamental ter com quem falar quando o mundo a nossa volta desmorona ou parece hostil e desanimador. Mesmo quando estamos felizes diante de uma notícia inesperada, ou de algo por muito tempo aguardado, temos necessidade de falar, contar, dividir. Para quem você liga nessas horas?

Nós damos uma importância enorme – e merecida – ao erotismo e ao romantismo nas nossas relações. Essas coisas são mesmo essenciais. Mas há outro componente na vida dos casais, igualmente fundamental, para o qual a gente nem sempre dá o devido valor. É a função de conforto e aconchego que o outro tem na nossa vida. É a proteção, ainda que subjetiva, que ela ou ele nos oferece. Quem ocupa essa posição detém uma das chaves da nossa existência. A pessoa para quem a gente faz a primeira ligação é uma pessoa essencial.




Faz algum tempo, uma amiga minha foi assaltada na porta da casa dela. A experiência foi assustadora, claro. Ela entrou no prédio apavorada, abriu a porta do apartamento chorando e correu para o telefone. Mas, em vez de ligar para o namorado, ligou para um colega do trabalho. Não foi pensado. Foi um impulso. Ela chamou a pessoa que ela gostaria de abraçar, a pessoa de quem precisava naquele momento. Só depois, quando a conversa com o colega acabou, ela se lembrou de ligar para o namorado. “O que isso significa sobre a minha relação com esses dois homens?”, ela me perguntou, uns dias depois. Eu achei que nem precisava responder. Significa, não?

Os telefonemas que a gente faz na hora do perrengue são reveladores. Eles exibem nossas conexões profundas, até mesmo as lealdades inconfessáveis. Se você acabou uma relação, mas ainda gosta da mulher, vai perceber um minuto depois de bater o carro. É para ela que você vai ter vontade de ligar. Se você conseguiu um tremendo emprego, não vai contar para o bonitão que conheceu no bar na semana passada. Vai ter vontade de ligar para o sujeito que sabe como isso é importante para você. E quando a gente bebe e fica insuportavelmente romântico e sentimental? Numa hora dessas, ninguém liga para pessoas estranhas. Comoção a gente divide com gente de confiança. Somos ridículos apenas com quem nos conhece muito bem.

Claro, nós não ligamos para uma única pessoa na vida. Temos vários interlocutores, para diferentes situações. Às vezes precisamos da franqueza de um amigo, outras vezes do apoio incondicional da mãe ou de um irmão. Quando os filhos crescem é gostoso dividir com eles coisas importantes, assim como ouvi-los em casa de dúvida. Quanto maior for essa agenda essencial, quanto maior o número de pessoas para quem se possa dar um telefonema íntimo, melhor. A minha impressão, porém, é que mesmo a família acolhedora ou amizades sólidas não substituem a cumplicidade de uma parceira emocional. Ter alguém especial para quem ligar faz toda a diferença – sobretudo quando as coisas parecem estar caindo sobre a nossa cabeça.

Na única vez que eu estive na China, anos atrás, houve um terremoto. Acordei com a cama sacudindo e percebi, apavorado, que o quarto inteiro do hotel tremia. Eu estava acima do 20º andar e pude ver o mundo balançando pela moldura da janela. Não recomendo a experiência. A coisa durou alguns terríveis segundos e cessou de repente. Alívio. Minha primeira reação, sentindo que tinha escapado da morte, foi sentar na cama e ligar para a ex-mulher, que estava no Brasil. Ela ouviu por três segundos e me interrompeu com uma ordem: “Larga esse telefone e corre pra rua! Pode ter outro terremoto logo em seguida!” Era uma criatura prática... Eu tinha ligado para dizer o quanto ela era importante, mas nem foi preciso. O ato de telefonar já dizia tudo, mesmo que eu não tivesse aberto a boca.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Que seja...


Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce, que seja doce, que seja doce, e assim por diante. (...) Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e lembrar de você. Que sejam doces os finais de tardes, inclusive os de segunda - feira - quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar. Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doce suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce. Que sejamos doce. E seremos, eu sei."
Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.Sou isso hoje...Amanhã, já me reinventei.Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...Não me dôo pela meta [...]

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Para Nanda...

Algumas vezes na vida, você encontra uma amiga especial. Alguém que muda sua vida simplesmente por estar nela. Alguém que te faz rir até você não poder mais parar. Alguém que faz você acreditar que realmente tem algo bom no mundo. Alguém que te convence que lá tem uma porta destrancada só esperando você abri-la. Isso é uma amizade pra sempre. Quando você está pra baixo e o mundo parece escuro e vazio, sua amiga pra sempre te põe pra cima e faz com que o mundo escuro e vazio fique bem claro. Sua amiga pra sempre te ajuda nas horas difíceis, tristes e confusas. Se você se virar e começar a caminhar, sua amiga pra sempre te segue. Se você perder seu caminho, ela te guia e te põe no caminho certo. Sua amiga pra sempre segura sua mão e diz que vai ficar tudo bem. Sua amiga é pra sempre, e pra sempre não tem fim. Te amo melhor amiga (L)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Joga a vida. (C.F.A.)


Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma história sobre o que é o verdadeiro amor.

Um professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: 'Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe.

terça-feira, 12 de julho de 2011


"As pessoas tendem a pensar universalmente que a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez lhe aconteça se você tiver sorte suficiente, como o tempo bom. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela, e algumas vezes viaja o mundo à sua procura. Você precisa participar o tempo todo das manifestações de suas próprias bênçãos. E, uma vez alcançado um estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção, deve fazer um esforço sobre-humano para continuar para sempre nadando contra a corrente rumo a essa felicidade, para permanecer flutuando em cima dela. Se não fizermos isso, seu contentamento interno irá se esvair. É muito fácil rezar quando se está passando por um momento difícil, mas continuar a rezar mesmo quando a sua crise já passou é como um processo de selamento, que ajuda sua alma a se aferrar às coisas boas que conquistou."

(Comer,Rezar,Amar - Elizabeth Gilbert)

quinta-feira, 2 de junho de 2011



''Eu sou um ser totalmente passional. Sou movida pela emoção, pela paixão, tenho meus desatinos. Detesto coisas mais ou menos. Não sei conviver com pessoas mais ou menos. Não sei amar mais ou menos. Não me entrego de forma mais ou menos. Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo: Esqueça-me! Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: Acolha-me!''

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quando o amor vier...

''Quando o amor vier... Eu não irei perguntar o porquê da demora. Porque eu sei que, assim como todos nós, o amor também se perdeu pelas estradas do mundo. Esteve à deriva em mares desconhecidos e, por vezes, chegou mesmo a acreditar que havia desviado-se totalmente do caminho. Quando o amor vier... Não será ferido, nem dia santo. Não haverá troca de presentes, nem promessas de um novo dia. Quando o amor vier... Virá só, virá de repente. Sem arautos. Quando o amor vier... Virá em uma viagem de Metrô. E vestirá branco. E isto me fará pensar se o hábito é apenas gosto ou obrigação do ofício. Quando o amor vier... Virá por entre a turba no passeio público. E, com fones de ouvidos nas orelhas, movimentará os lábios mudamente, me fazendo imaginar quais seriam as formas da melodia que eu não poderia ouvir. Quando o amor vier... Virá e sentar-se-á à mesa em um restaurante ou praça de alimentação. Sobre a mesa estará um livro que, junto com a comida, dividirá sua atenção. Quando o amor vier... Virá e chegará piano. Feito canção que já nasce pronta. Melodia complementando harmonia. A deixar a impressão de que são uma coisa só. Quando o amor vier... Virá e, por ventura, encontrará tempestades. E, quiçá, mesmo que a vaga destrua nossa embarcação. Seremos marinheiros sem rumo e sem porto seguro. Alquebrados, porém felizes. Quando o amor vier... Se ele chegar... Mesmo que eu não esteja a procurar; Estarei esperando...'' Stevi Ferreira

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Deus cuida de mim!!

Quando penso que está tudo bem vem a insegurança e chega junto! Eu preciso decidir o que realmente quero para minha vida, se tem uma coisa que não gosto é de empurra com a barriga e já fiz isso demais. Hoje me bateu uma tristeza, começo a tentar enxergar o que as pessoas dizem e de uma forma ou de outra acabo percebendo que tudo faz sentindo, não existe príncipe nenhum eu estou cada dia me fazendo sofrer mais. Posso e devo colocar um ponto final nessa história mais... cadê a coragem?! Quanto mais tento fugir mais eu me aproximo. Paro p. pensar e me pergunto, com tantos peixes no oceano por que escolher você?! =/ Gostar de alguém é muito fácil, difícil mesmo é esquecer... No começo parecia que tudo era verdade, cada palavra mexia comigo de uma forma que não sei explicar, não que tenha deixado de mexer mais hoje nem tudo são mais flores hoje começo a ver as coisas com mais maldade... O pior de tudo é saber que a pessoa que você ama não sente o mesmo por você e pior ainda é ver outra com ele. Eu sinceramente cansei disso, preciso me desprender! Senhor dai-me forças...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

desabafo...


Hoje senti sentimentos bonitos mas muito controversos. Alegria e raiva, amor e desilusão... Para variar fiz-me de forte pra não magoar meu coração. Por mais que faça sinto sempre ser apenas mais uma, que vai quando quiseres, que fica se quiseres, que não sou diferente das outras, que não tenho valor... Quem me dera ser valoriada, sentir que queres que seja eu a mulher da tua vida, a mãe dos teus filhos e não apenas A do momento!! Perdo-o tufo, ignoro, esqueço e passo á frente... mas ate quando?! Até quando consigo esconder a dor que sinto? Só queria que trocasses comigo um dia...um unico dia!

''HOMEM.''


Os Homens.. Os homens bons são feios. Os homens bonitos não são bons. Os homens bonitos e bons são gays. Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados. Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro. Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro. Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas. Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro são covardes. Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO! Vinicius de Moraes

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A vida me ensinou..


A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração; Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A ser forte quando os que amo estão com problemas; Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; Ouvir a todos que só precisam desabafar; Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos; Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão; Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; A alegrar a quem precisa; A pedir perdão; A sonhar acordado; A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); A aproveitar cada instante de felicidade; A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar; Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las; A ver o encanto do pôr-do-sol; A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; A abrir minhas janelas para o amor; A não temer o futuro; Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Desapego;


''As abelhas nos dão um grande exemplo de DESAPEGO. Após construírem a colméia, elas abandonam-na. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás. Num ato incomum, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente, o soltam sem preocupação se vai para outro. Deixam o melhor que têm, seja pra quem for - o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.
Se queremos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. O sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém. O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?"


Carnaval de Salvador perfeito, pratiquei o desapego! rs Beijinhos ;*

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Desapego x Apego


Desapego... que exercício difícil para nós ainda presos ao ego humano... o apego é uma das maiores ilusões da vida terrena... apegar-se a que? A quem? Apegar-se para que? Se tudo é transitório, se tudo é passageiro... O apego é uma das fontes de maior sofrimento... quanta dor, quantas lágrimas por nada. O apego é o mesmo que querermos segurar o vento, o ar... somente com o desapego é que podemos ter... ter o que é da alma... porque nós não temos... nós simplesmente somos... somos o que somos. O sofrimento do apego se inicia aqui, na Terra, quando presos aos mayas* acreditamos ter posse sobre as coisas materiais; a nossa terra, a nossa terra, a nossa casa, as nossas roupas, a nossa beleza, o nosso carro, o nosso cargo, a nossa posição social, o nosso talão 5 estrelas, o nosso cartão de crédito internacional, a nossa empresa e assim por diante... Claro que a prosperidade é um direito do ser, é estarmos em sintonia com a energia da abundância cósmica, mas não podemos confundir com posse... Alguns tem um forte sentimento de apego dentro de um Fusca 86 e outros passarão totalmente desapegados dentro de uma Mercedes 2011... nós aprendemos na Luz e na sombra... temos que perder para darmos valor ao ganhar, temos que passar pela escassez para aprendermos a buscar a abundância; e a vida é uma grande roda, que gira e gira e nós vamos vivenciando todos os desafios, todas as situações para adquirirmos sabedorias... tudo é cíclico... tudo é empréstimo temporário para o nosso aprendizado. Quanto sofrimento é gerado à alma no momento do seu desencarne, quando, presa aos apegos terrenos... não alcança a Luz porque está olhando as sombras; não atinge um nível maior de consciência porque está presa à inconsciência dos apegos terrenos... Devemos sim viver os prazeres da terra, com o desapego da alma... vivendo aquilo que a vida está nos proporcionando sem a prisão do medo da perda... E o que dizermos do apego emocional? Ah... é mais e muito mais dolorido! Criamos inúmeras vezes na nossa mente, no nosso corpo emocional, a ilusão de que o outro nos pertence, que nós temos posse sobre o outro e também vendemos a ilusão que o outro tem posse sobre nós... e neste jogo emocional vivemos anos, vidas inteiras e criamos laços carmáticos profundos... e o mais irônico, para não dizer o mais triste, é que nos atrevemos, presos a esta visão distorcida, a chamar isto de amor! Mas temos que compreender que para atingirmos o Desapego e o Amor Maior, temos que vivenciar o apego e o amor terreno. São os nossos primeiros passos para alcançarmos a sabedoria dos Mestres. Nós confundimos apego profundo com desapego e não conseguimos realmente enxergar nossa confusão e a vida faz a parte dela, ou seja, gera o desapego para percebermos o quanto estávamos apegados. Na minha própria experiência de vida e na minha experiência profissional já tive a abençoada oportunidade de perceber esta distorção. Na minha mente vêm, neste momento, dois ou três casos recentes que ilustram esta situação e vou citar um deles para que, através de uma profunda reflexão, sirva-nos como um aprendizado, porque a humanidade é interligada e um influencia o outro; o aprendizado de um altera o todo. A Maria e o João foram casados por quase 20 anos. O João se apaixonou pela Joana e foi embora em busca da sua felicidade, real ou ilusória, não importa aqui. Isto já faz dez anos... O João foi embora mas continuou iludindo a Maria. Não permitia que ela se desprendesse dele. Visitava-a constantemente, a presenteava sempre, escrevia cartas dizendo da sua ligação com ela, que não conseguia esquecê-la, mas que não tinha forças para deixar a Joana pois ela era tão frágil... tão necessitada dele... e que a Maria sim, era forte, e como ele a admirava por isso e que a Maria poderia compreender e esperar que ele resolvesse a situação... e que tentaria resolver o mais breve possível e em algumas vezes até deixava transparecer que seu desespero era tão grande que poderia até se suicidar e que a Joana era tão dependente que se ele a deixasse provavelmente ela seria capaz de fazer uma loucura e o que seria dele? E a consciência e responsabilidade dele? Nunca mais se perdoaria. A Joana era tão depressiva... até tomava vários medicamentos... e a Maria nisso tudo? Um verdadeiro exemplo de desapego... negou a própria vida, parou de lutar por suas metas, escondeu-se atrás destas migalhas ilusórias e ficou aguardando esperançosa o retorno do João; ficou adiando ser feliz por todos esses anos... Quando o João retornasse como seriam novamente felizes! Desapego? Amor incondicional? Baixa auto-estima? Sim, pode até ser amor mas o amor incondicional é desapego e desapego é amor incondicional... é querer a felicidade e o bem estar do outro e de si mesmo. Mas para amarmos o outro temos também que nos amar e nos respeitar. Será que não é um apego tão forte, tão enraizado, que não permitimos que o outro seja feliz e num grande auto boicote, optamos em sermos infelizes para não nos desapegarmos do outro e não permitirmos que o outro se desapegue de nós. O que aparenta desapego é um profundo apego; tão forte que preferimos renunciar à própria felicidade do que renunciarmos ao outro. Estejamos atentos aos mayas... aos autoboicotes... às migalhas que acreditamos merecer... Desapego nos liberta. Apego nos aprisiona. Exercitemos o desapego das coisas materiais, das ilusões emocionais, dos rancores, das mágoas, de tudo aquilo que nos aprisiona.

Libertemo-nos! Sejamos livres no Desapego!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Eu novamente me peguei lembrando dos dias em que tudo fazia sentido, em que você estava comigo independente de qualquer coisa. Sinto saudade do momento em que eu achei que seria pra sempre, de todos os meus sorrisos verdadeiros ao seu lado. De cada palavra dita e todas as vezes que você falava que me amava. Acreditei, confiei, amei, me entreguei e por fim, sofri de um jeito que eu nunca imaginei que pudesse sofrer ao perder algo que realmente importa. Algo que se é tirado das suas mãos e principalmente arrancado do seu coração sem razão alguma. Não há formas de explicar quanta falta você me trás, de todos os momentos que não voltam mais.

DOIS MIL E ONZE!


Que seja um ano de muitas vitórias, conquistas, realizações e sucesso. Para mim já está sendo maravilhoso. Que seja o ano do DESAPEGO! Vamos viver mais, curti mais, beijar mais e se apaixonar várias vezes pela mesma pessoa ou por outras... Enfim faça tudo que você quiser fazer, afinal ninguém sabe do dia de amanhã. Que Deus nos ilumine e guie nossos passos neste novo ano. Que todos os erros dos anos que passaram sejam acertos hoje. Temos um ano maravilhoso pela frente, uma nova etapa para que possamos recomeçar. No mais um 2011 cheio de coisas boas!!